por Carlos Saenz Investimentos Internacionais 
O mercado imobiliário se tornou uma “fortaleza” durante a crise da covidez. Contra todas as probabilidades, os preços das casas resistiram à turbulência econômica durante os piores meses da pandemia. Agora, com a recuperação da economia, a atividade de compra e venda se recuperou totalmente na zona do euro (incluindo a Espanha) e os preços continuam a subir. Além disso, no final deste ano, espera-se que os preços das casas subam ao ritmo mais rápido em três décadas. Até onde esta tendência pode ir? Estamos em outra bolha imobiliária? Quais são os riscos para a economia?
Os preços das casas (novas e usadas) na zona do euro aumentaram 6,8% no segundo trimestre de 2021 (a maior taxa desde 2006), de acordo com os últimos dados publicados pelo Eurostat, a agência de estatística da Comissão Européia. Mas a grande ascensão pode ainda estar por vir. Vários fatores, tanto de oferta quanto de demanda, vão dar outro “empurrão” aos preços dos imóveis na parte final deste ano.
A rigidez da oferta (má reação de investimento, preços de materiais em alta, escassez de mão-de-obra…) e uma demanda que está em alta (devido a uma longa série de fatores) dará “asas” à habitação na parte final de 2021. Desta vez, ao contrário de 2006-2007, serão os países do norte e do centro da Europa que liderarão este movimento.
