- Espera-se que comece no segundo semestre do ano e dure pelo menos até 2023.
- Espera-se um aumento de 25% nas vendas até 2021.
A falta de oferta excessiva, a disposição dos bancos em conceder hipotecas, as baixas taxas de juros e a existência de um grupo populacional de classe média e alta com interesse em comprar explicam porque a queda no mercado foi menor do que o esperado, segundo o estudo, apresentado na terça-feira.
Neste contexto, o relatório prevê que um “novo boom imobiliário” começará no segundo semestre deste ano, que durará pelo menos até 2023, e que poderá durar mais alguns anos se as taxas de juros permanecerem baixas (não mais do que 3%).
Olhando para 2021, ele prevê um aumento nas vendas de 25%, com um aumento de 5% no valor, enquanto em 2022 as transações poderiam aumentar em 15% e os preços em 10%.
O diretor do relatório Forcadell-UB e professor de economia da UB, Gonzalo Bernardos, destacou que as características da situação econômica atual impedem que este boom se transforme em uma bolha imobiliária, como na última crise.
“Para que haja uma bolha imobiliária tem que haver uma quantidade impressionante de crédito fornecido pelos bancos; eles têm que financiar até mesmo aqueles que têm poucas perspectivas de poder pagar a hipoteca se a taxa de juros subir, e eu excluo essas condições”, disse ele.
O estudo dedicado ao aluguel de moradias
O estudo também dedica uma seção especial ao aluguel de moradias, um mercado que tomou um rumo importante como resultado da pandemia, o que levou a um excesso de oferta que deu aos inquilinos mais poder de negociar, com a queda dos aluguéis.